Dr. da Estética Maykon Menezes

Dr. da Estética Maykon Menezes
Melhor Linha de Cosméticos do Brasil

terça-feira, 31 de julho de 2012

O nosso Mister Pernambuco Top 2012,Benilso Júnior

INTRODUÇÃO DO EVANGELHO DE MARIA MADALENA



O Salvador disse: "Todas as espécies, todas as formações, todas as criaturas estão unidas, elas dependem umas das outras, e se separarão novamente em sua própria origem. Pois a essência da matéria somente se separará de novo em sua própria essência. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça."
Pedro lhe disse: "Já que nos explicaste tudo, dize-nos isso também: o que é o pecado do mundo?"
Jesus disse: "Não há pecado; sois vós que os criais, quando fazeis coisas da mesma espécie que o adultério, que é chamado 'pecado'. Por isso Deus Pai veio para o meio de vós, para a essência de cada espécie, para conduzi-la a sua origem."
Em seguida disse: "Por isso adoeceis e morreis [...]. Aquele que compreende minhas palavras, que as coloque-as em prática. A matéria produziu uma paixão sem igual, que se originou de algo contrário à Natureza Divina. A partir daí, todo o corpo se desequilibra. Essa é a razão por que vos digo: tende coragem, e se estiverdes desanimados, procurais força das diferentes manifestações da natureza. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça."
Quando o Filho de Deus assim falou, saudou a todos dizendo: "A Paz esteja convosco. Recebei minha paz. Tomai cuidado para ninguém vos afaste do caminho, dizendo: 'Por aqui' ou 'Por lá', Pois o Filho do Homem está dentro de vós. Segui-o. Quem o procurar, o encontrará. Prossegui agora, então, pregai o Evangelho do Reino. Não estabeleçais outras regras, além das que vos mostrei, e não instituais como legislador, senão sereis cerceados por elas." Após dizer tudo isto partiu.
Mas eles estavam profundamente tristes. E falavam: "Como vamos pregar aos gentios o Evangelho ao Reino do Filho do Homem? Se eles não o procuraram, vão poupar a nós?" Maria Madalena se levantou, cumprimentou a todos e disse a seus irmãos: "Não vos lamentais nem sofrais, nem hesiteis, pois sua graça estará inteiramente convosco e vos protegerá. Antes, louvemos sua grandeza, pois Ele nos preparou e nos fez homens". Após Maria ter dito isso, eles entregaram seus corações a Deus e começaram a conversar sobre as palavras do Salvador.
Pedro disse a Maria: "Irmã, sabemos que o Salvador te amava mais do que qualquer outra mulher. Conta-nos as palavras do Salvador, as de que te lembras, aquelas que só tu sabes e nós nem ouvimos."
Maria Madalena respondeu dizendo: "Esclarecerei a vós o que está oculto". E ela começou a falar essas palavras: "Eu", disse ela, "eu tive uma visão do Senhor e contei a Ele: 'Mestre, apareceste-me hoje numa visão'. Ele respondeu e me disse: 'Bem aventurada sejas, por não teres fraquejado ao me ver. Pois, onde está a mente há um tesouro'. Eu lhe disse: 'Mestre, aquele que tem uma visão vê com a alma ou como espírito?' Jesus respondeu e disse: 'Não vê nem com a alma nem com o espírito, mas com a consciência, que está entre ambos - assim é que tem a visão' [...]".
"E o desejo disse à alma: 'Não te vi descer, mas agora te vejo subir. Por que falas mentira, já que pertences a mim?' A alma respondeu e disse: 'Eu te vi. Não me viste, nem me reconheceste. Usaste-me como acessório e não me reconheceste'. Depois de dizer isso, a alma foi embora, exultante de alegria."
"De novo alcançou a terceira potência, chamada ignorância. A potência inquiriu a alma, dizendo: 'Onde vais? Estás aprisionada à maldade. Estás aprisionada, não julgues!' E a alma disse: 'Por que me julgaste apesar de eu não haver julgado? Eu estava aprisionada; no entanto, não aprisionei. Não fui reconhecida que o Todo se está desfazendo, tanto as coisas terrenas quanto as celestiais'."
"Quando a alma venceu a terceira potência, subiu e viu a quarta potência, que assumiu sete formas. A primeira forma, trevas,; a segunda , desejo; a terceira, ignorância,; a quarta, é a comoção da morte; a quinta, é o reino da carne; a sexta, é a vã sabedoria da carne; a sétima, a sabedoria irada. Essas são as sete potências da ira. Elas perguntaram à alma: 'De onde vens, devoradoras de homens, ou onde vais, conquistadora do espaço?' A alma respondeu dizendo: 'O que me subjugava foi eliminado e o que me fazia voltar foi derrotado..., e meu desejo foi consumido e a ignorância morreu. Num mundo fui libertada de outro mundo; num tipo fui libertada de um tipo celestial e também dos grilhões do esquecimento, que são transitórios. Daqui em diante, alcançarei em silêncio o final do tempo propício, do reino eterno'."
Depois de ter dito isso, Maria Madalena se calou, pois até aqui o Salvador lhe tinha falado. Mas André respondeu e disse aos irmãos: "Dizei o que tendes para dizer sobre o que ela falou. Eu, de minha parte, não acredito que o Salvador tenha dito isso. Pois esses ensinamentos carregam idéias estranhas". Pedro respondeu e falou sobre as mesmas coisas. Ele os inquiriu sobre o Salvador: "Será que ele realmente conversou em particular com uma mulher e não abertamente conosco? Devemos mudar de opinião e ouvirmos ela? Ele a preferiu a nós?" Então Maria Madalena se lamentou e disse a Pedro: "Pedro, meu irmão, o que estás pensando? Achas que inventei tudo isso no mau coração ou que estou mentindo sobre o Salvador?"
Levi respondeu a Pedro: "Pedro, sempre fostes exaltado. Agora te vejo competindo com uma mulher como adversário. Mas, se o Salvador a fez merecedora, quem és tu para rejeitá-la? Certamente o Salvador a conhece bem. Daí a ter amado mais do que a nós. É antes, o caso de nos envergonharmos e assumirmos o homem perfeito e nos separaremos, como Ele nos mandou, e pregarmos o Evangelho, não criando nenhuma regra ou lei, além das que o Salvador nos legou."
Depois que Levi disse essas palavras, eles começaram a sair para anunciar e pregar.

Evangelho de Maria Madalena

O apego à matéria gera uma paixão contra a natureza. É então que nasce a perturbação em todo o corpo; é por isso que eu vos digo: Estejais em harmonia... Se sois desregrados, inspirai-vos em representações de vossa verdadeira natureza. Que aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça.
Após ter dito aquilo, o Bem-aventurado saudou-os a todos dizendo:
Paz a vós – que minha Paz seja gerada e se complete em vós! Velai para que ninguém vos engane dizendo: Ei-lo aqui. Ei-lo lá. Porque é em vosso interior que está o Filho do Homem; ide a Ele: aquele que o procuram o encontram. Em marcha! Anunciai o Evangelho do Reino.
(Evangelho de Maria Madalena)
Em 1945, em Nag Hamadi, no alto Egito, foram encontrados, em língua copta, os evangelhos de Tomé e de Maria Madalena. De Maria Madalena, infelizmente, o texto está fragmentado. A presença de tantos textos fragmentados pode ser atribuída, além de outros fatores, aos decretos e recomendações papais solicitando o não uso desses textos pelos cristãos. É conhecido o decreto Gelasiano (referente ao Papa Gelásio - falecido em 496), contendo uma lista de 60 livros apócrifos do Segundo Testamento, os quais os cristãos deveriam evitar. E muitos livros apócrifos foram para a fogueira. Daí a importância de se encontrar um livro como o de Maria Madalena, guardado e conservado por tantos anos.
As mulheres são importantíssimas no início do cristianismo. Entre elas, destacam-se Maria Madalena, Maria, Mãe de Jesus, Tecla, Verônica. Nos evangelhos apócrifos sobre Maria, Mãe de Jesus, nós encontramos uma mulher diferente da que aparece nos evangelhos canônicos. Se em Atos dos Apóstolos ela é aquela mulher subserviente, que está junto aos apóstolos, mas que não tem liderança, nos apócrifos ela é uma mulher que discute de igual para igual com os apóstolos e que tem liderança entre eles. Tecla, da mesma forma, era a companheira de Paulo na evangelização. Ela batizava. Mas logo no início do Cristianismo a voz de Tecla foi silenciada. Tertuliano, que lutou contra o movimento de mulheres cristãs, no ano 200 E.C., escreveu o seguinte: "... Que elas se calem e que questionem, em casa, os seus maridos".
Quem é essa mulher? A interpretação "errônea" de outros textos dos evangelhos chegou a identificá-la com Maria irmã de Marta, com a mulher que ungiu Jesus e, o que é pior, com a prostituta, interpretação que ficou mais no inconsciente coletivo. Quem não "aprendeu" que Maria Madalena era prostituta? E como seria bom "desaprender" isso. Tente! E você verá como é bonito descobrir o novo. É isso que está acontecendo com as comunidades e pessoas que já estudaram o Evangelho de Maria Madalena. Elas estão descobrindo a Maria Madalena mulher, discípula de Jesus, líder entre os primeiros cristãos. E porque não "apóstola" e mulher que Jesus tanto amou? É verdade que muitos também se escandalizam com testemunho dado pelo Evangelho de Filipe o sobre o relacionamento entre Jesus e Maria Madalena: "A companheira de Cristo é Maria Madalena. O Senhor amava Maria mais do que todos os discípulos e a beijava freqüentemente na boca. Os discípulos viram-no amando Maria e lhe disseram: Por que a amas mais que a todos nós? O Salvador respondeu dizendo: Como é possível que eu não vos ame tanto quanto a ela? (Filipe 63, 34-64,5). E em outra parte diz: "Eram três que acompanhavam o Senhor: sua mãe Maria, a irmã dela, e Madalena, que é chamada de sua companheira. Com efeito, era 'Maria' sua irmã, sua mãe e a sua esposa" (Filipe 32).
Creio que podemos compreender isso olhando a cultura e a vida de tantos outros místicos. Francisco e Clara de Assis viveram essa mesma experiência sublime de amor.

ANDERSON TORRE, um belo baiano da cidade de Salvador que encanta com seu sorriso marcante e seu corpo perfeito. Ele tem 1 metro e 80 de altura, 84 kg e atualmente é dançarino, mas já foi modelo fotográfico, tequileiro e promotor de eventos. É o primeiro de dois filhos e atualmente está namorando.



Quando perguntado sobre sua profissão ele imediatamente responde: " Acho meu trabalho maravilhoso, pois estar em meio ao público sendo querido, tendo conhecimento dos fãs, amigos e familiares é radiante. Uma profissão em que fazemos a festa para o povo e que em meio a gritos e cantos, aplausos e fotos, enxergamos que de certa forma deixamos as pessoas felizes, isso nos faz e me faz feliz. Dançar é uma arte e nem todos nascem com esse dom, amo o que faço e dou o meu melhor."

CONHEÇA MELHOR NOSSO DANÇARINO

FILME: Não tem um filme em especial gosta daqueles de ação policial e humor.
CANTOR: Renato Russo
CANTORA: Narah Jones
UMA PALAVRA QUE GOSTA: Humildade
PALAVRA QUE NÃO GOSTA: Impossivel
LIVRO: O Segredo
RESTAURANTE: Sergio 33 Arno
PRATO PREFERIDO: Lazanha
O QUE NÃO PODE FALTAR NA GELADEIRA: Bebida Lactea, Alpino da Nestlê
MENSAGEM: Quando a coisa tem que acontecer, elas simplismente acontecem e a gente tem que compreender.
LUGAR QUE INDICARIA A UM TURISTA: Chapada Diamantina 

ANDERSON TORRE POR ANDERSON TORRE: Determinado e dedicado, guerreiro, sonhador humilde e amigo. Uma pessoa de ótimo convivio, mas uma vez tirado do sério, me transformo, e se eu estiver certo discuto até o fim, se eu estiver errado sou do tipo que reconhece e pede desculpas. Não sou de guardar rancor, porém uma vez perdida minha confiança e admiração nunca mais terá a mesma!

Modelo:LUCAS SIQUEIRA.(Lindo)

MISS CONTINENTE CEARÁ 2012,Uma bela nordestina que encanta os nosso olhos com sua beleza e sua simpatia

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Diego Lemos - Mister Pernambuco 2011



Como os apóstolos morreram?

Os doze discípulos - apóstolos eram homens comuns a quem Jesus de Nazaré usou de maneira extraordinária. Pescadores, cobradores de impostos, pastores... O martírio dos apóstolos foi anunciado por Jesus: 

- “Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros” (Lucas 11.49). 

- “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu nome” (Lucas 21.16-17). 

- “Se a mim me perseguiram também vos perseguirão a vós... mas tudo isso vos farão por causa do meu nome” (João 15.19-20). 

- “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos... eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas, e sereis conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim...”(Mateus 10.16-18). 

Esta palavra diz respeito, também, aos crentes de um modo geral. Ainda hoje, anualmente, milhares são martirizados em todo o mundo. Com relação aos sofrimentos e martírio de Paulo, Jesus revelou: “Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9.16). Abro um parêntesis para uma reflexão: o Evangelho pregado em nossas igrejas inclui a possibilidade de sofrimento por amor a Cristo, ou anunciamos somente prosperidade, fartura, longevidade e saúde? Será que poderíamos fazer o que eles fizeram? Será que os atuais fiéis cristãos propagam a mensagem de Jesus de Nazaré da mesma forma que os 12 apóstolos fizeram? 

Conheçamos um pouco o chamado dos apóstolos e vejamos como eles morreram:

MATEUS 
Após a ressurreição de CRISTO, ele passou a pregar para os judeus. Fez do seu próprio país seu campo missionário. Apesar disso, morreu na Etiópia, como mártir.Era também chamado de Levi. Cobrador de impostos (, classe muito odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos dos judeus para serem entregues às autoridade romanas) nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum (Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13). Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido à espada na cidade de Etiópia.

ANDRÉ 
Esse apóstolo era filho de um pescador da Galiléia de nome Jonas e era irmão de Pedro. Ele vivia em Cafarnaum e era um seguidor de São João Batista antes de ser apresentado a Jesus. Ao vê-lo, reconheceu-o imediatamente como sendo o Messias, e foi o seu primeiro apóstolo. Conta a Lenda que foi para a Grécia e pregou na província de Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Ali se tornou mártir e foi crucificado numa cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse. Foi crucificado e da cruz pregou ao povo até morrer. Séculos mais tarde, seus restos mortais foram levados para Escócia. O navio que os transportava naufragou em uma baía que assim foi denominado a Baía de Santo André. André pregou na Grécia e Ásia Menor.  Foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”. André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias” (João 1.35-42; Mateus 10.2). 

FILIPE 
Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael (João 1.43-46). Diz-nos Policrates, um cristão que foi Bispo de Éfeso durante o séc. II, que Filipe foi para a Ásia e foi sepultado em Hierápolis. Pregou na Frígia e morreu como mártir em Hierápolis. Foi enforcado de encontro a um pilar em Hierápolis (Frígia, Ásia Menor). 

BARTOLOMEU 
As fontes da Igreja Primitiva são muito confusas quanto a este apóstolo. Diz a lenda que ele foi morto a chicotadas e seu corpo foi colocado num saco, atado e jogado ao mar.  Tem sido identificado com Natanael. Natural de Caná da Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47) Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.

SIMÃO 
Seu passado também é muito obscuro, mesmo durante a vida de CRISTO. Existe uma teoria que, por ele ser do partido dos Zelotes e todos os partidários foram massacrados por Roma em 70 d.C.; quando os Zelotes tomaram Jerusalém. O Zelotes foi crucificado. Dos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que morreu crucificado. 

TIAGO MENOR 
Pregou na Palestina e no Egito, sendo ali crucificado. Filho de Alfeu (Mateus 10.3). Missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62. Escreveu uma das epístolas bíblicas. Foi precipitado de um pináculo do templo de Jerusalém ao solo; a seguir, foi atacado por se recusar a denunciar os cristãos, sendo apedrejado até a morte, por ordem do sumo sacerdote Ananias.

JUDAS TADEU 
Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (João 14, 22-23). Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. É autor de uma das cartas do Novo Testamento (Carta de Judas). Diz à tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, E dessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o Zelote.

JUDAS 
Filho de Simão Escariotes. Ele traiu a Jesus por trinta peças de prata, enforcando-se um dia após entregar Jesus às autoridades judaicas. Tirou sua vida e não acreditou no perdão de Deus. (Mateus 26,14-16; 27:3-5). Vemos duas interpretações para o seu ato: Que ele se enforcou e em outro relato que ele se atirou (Atos 1:18), todavia, Judas perdeu sua vida.

PEDRO
O Primeiro do grupo dos Apóstolos. Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4). Negou Jesus três vezes, mas se arrependeu e entendeu seu verdadeiro chamado. Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua, por volta do ano 68 d.C., em Roma, a durante a perseguição de Nero aos cristãos, sofreu martírio. Pregou entre os judeus chegando até a Babilônia, esteve em Roma, onde foi crucificado. Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição que seu mestre Jesus de Nazaré. Assim, morreu sufocado com seu próprio sangue. 

TIAGO MAIOR 
Natural de Betsaida da Galiléia, pescador (Mateus 4.21; 10.2). Filho de Zebedeu e irmão do também apóstolo João. Eram chamados de Filhos do Trovão, por Jesus. Ele sofreu martírio em 44 d.C., quando Herodes Agripa mandou prender Pedro. Foi decapitado em Jerusalém. Foi o primeiro dos apóstolos a morrer pela fé. A partir dos séculos passou a ser venerado na península Ibérica, sendo o grande protetor contra os mouros (árabes/muçulmanos). A Espanha tornou-o seu patrono, Santiago de Compostela, onde, até hoje, é reverenciado como padroeiro. Sua devoção avançou para a América com as Grandes Navegações e, até hoje, ele é muito cultuado no Chile, México, Peru...

JOÃO
Pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4.21 O único que permaneceu perto da cruz - João 19.26-27). Era irmão de Tiago Maior.  O primeiro a crer na ressurreição de Cristo (João 20.1-10). Foi o que viveu mais tempo. Liberto da Ilha de Patmos pelo Imperador Nerva (96 d.C.), regressou a Éfeso e teve morte natural em idade bem avançada. O apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. “O discípulo que Jesus amava” (João 13.23). A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse (Ap 1.9). Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Foi metido numa caldeira de azeite a ferver, em Roma, mas escapou ileso.Teve morte natural com idade de 100 anos aproximadamente.

TOMÉ 
Dizem que trabalhou na Índia. Outros que nos arredores da Pérsia. A seita "Cristãos Malabores de São Tomé" o considera seu primeiro líder e mártir; alguns historiadores dizem que morreu a flechadas enquanto orava. Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificação (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia (Pártia) e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53 da era cristã.

PAULO
Ele não conviveu com Jesus; nem por isso deixou de ser mais importante; pelo contrário, é considerado o responsável pela conversão dos povos gentios e até explanou com os demais apóstolos esta necessidade. Seu nome era Saulo, judeu, um cidadão romano, um soldado e chefe de uma guarnição romana. Perseguiu e matou inúmeros cristãos e, a caminho de uma cidade de Damasco, Deus falou com ele. A partir daquele dia sua vida mudou e seu nome passou a ser Paulo, aquele que é o menor entre todos. Pouco tempo depois já estava atuando com os discípulos.  Enfrentou uma rejeição no início, pois o viam ainda como um perseguidor,  mas o tempo foi o maior aliado, pois se tornou um dos primeiros missionários. Morreu como mártir sendo decapitado no mesmo ano de Pedro e pelo mesmo motivo, mas em ocasiões diferentes. Não era apóstolo oficialmente, pois não foi um dos escolhidos de Jesus, foi considerado apóstolo dos gentios por causa da sua grande obra missionária nos países gentílicos. Ele foi um dos primeiros a ver que não só os judeus poderiam ser batizados, mas todos: gregos, romanos, egípcios... Assim, ele acreditava que não só os judeus podiam ser batizados e se tornarem cristãos. Escreveu várias cartas para as localidades por onde passava. Foi decapitado em Roma por ordem do imperador Nero. 

LUCAS 
Era médico. Não conheceu Jesus pessoalmente. Recolheu inúmeros relatos (principalmente dos apóstolos) e escreveu seu Evangelho. Notamos uma linguagem mais rebuscada, com termos relatos mais profundos. Vemos uma atenção especial para com a infância de Jesus. Ele também escreveu o Ato dos Apóstolos. Foi enforcado em uma oliveira na Grécia. 

 MATIAS
Escolhido para substituir Judas Iscariotes. Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia, Alexandria e Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia. 

TADEU
Não há relatos sobre a sua morte.


Paulo de Tarso,Juntamente com Simão Pedro e Tiago, o Justo, ele foi um dos mais proeminentes líderes do nascente cristianismo.Era também cidadão romano, o que lhe conferia uma situação legal privilegiada.(Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_de_Tarso).

Paulo nasceu entre o ano 5 e 10 da era cristã, em Tarso, capital da Cilícia, na Ásia Menor, cidade aberta às influências culturais e às trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente. Descende de uma família de judeus da diáspora, pertencente à tribo de Benjamim, que observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contactos com a vida e a cultura do Império Romano.
Os pais deram-lhe o nome de Saul (nome do primeiro rei dos judeus) e o apelido Paulo. O nome Saul passou para Saulo porque assim era este nome em grego. Mais tarde, a partir da sua primeira viagem missionária no mundo greco-romano, Paulo usa exclusivamente o sobrenome latino Paulus.Recebeu a sua primeira educação religiosa em Tarso tendo por base o Pentateuco e a lei de Moisés. A partir do ano 25 d.C. vai para Jerusalém onde frequenta as aulas de Gamaliel, mestre de grande prestígio, aprofundando com ele o conhecimento do Pentateuco escrito e oral.
Aprende a falar e a escrever aramaico, hebraico, grego e latim. Pode falar publicamente em grego ao tribuno romano, em hebraico à multidão em Jerusalém (Act 21,37.40) e catequizar hebreus, gregos e romanos.
Paulo é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Entre as grandes figuras do cristianismo nascente, a seguir a Cristo, Paulo é de facto a personalidade mais importante que conhecemos. É uma das pessoas mais interessantes e modernas de toda a literatura grega, e a sua Carta aos Coríntios é das obras mais significativas da humanidade.
Escreveu 13 cartas às igrejas por ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos coríntios; aos gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a Timóteo e uma a Tito.
Quando estava preso em Cesareia, Pau-lo apela para César e o governador Festo envia-o para Roma, aonde chegou na Primavera do ano 61. Viveu dois anos em Roma em prisão domiciliária. Sofreu o martírio no ano 67, no final do reinado de Nero, na Via Ostiense, a 5 quilómetros dos muros de Roma.
Ainda adolescente, sem idade para poder apedrejar, assistiu ao martírio do diácono Estêvão, o primeiro mártir da Igreja. (Act 8,1).
Paulo, hebreu convicto, perseguia os cristãos porque os considerava como hereges, como uma seita contrária à verdadeira fé, que ameaçava a autoridade religiosa do judaísmo.No ano 35, quando Saulo tinha cerca de 30 anos, na sua luta contra os cristãos chefia um grupo que vai galopando para Damasco, com autorização dos sumos sacerdotes, para eliminar um grupo de cristãos e levar os seus chefes algemados para Jerusalém.
Paulo diz que no caminho, já próximo de Damasco, se viu subitamente envolvido por uma intensa luz vinda do Céu e lhe apareceu Cristo Ressuscitado, que lhe disse: «Saulo, Saulo, porque Me persegues?» Saulo perguntou: «Quem és Tu, Senhor?» A voz respondeu: «Eu sou Jesus a quem tu persegues. Agora levanta-te, entra na cidade e e aí te dirão o que deves fazer» (Act 9,1-7). Perseguindo os membros da Igreja, Paulo estava a perseguir Cristo que é a sua Cabeça.
Após o diálogo com Cristo Ressuscitado, Paulo, de perseguidor dos cristãos torna-se um homem novo, o mais ardente missionário do Evangelho, que irá dedicar o resto da sua vida a Cristo, numa contínua identificação com Ele ao ponto de poder dizer: «Para mim viver é Cristo» (Fl 1-21); «Já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim.» (Gl 2,20)
Desde aquele momento começa para Paulo uma nova etapa da vida, uma grande aventura que o levará por montes, desertos, mares, aldeias e cidades do Mediterrâneo Oriental, e que terminará em Roma com o martírio.

Lucas, o Evangelista

  Evangelista cristão de formação grega nascido em Antióquia, na Síria, autor do terceiro dos evangelhos sinóticos e dos Atos dos Apóstolos, seus textos são os de maior expressão literária do Novo Testamento. Por seu estilo literário, acredita-se que pertencia a uma família culta e abastada e, de acordo com a tradição, exercia a profissão de médico e tinha talento para a pintura. Converteu-se ao cristianismo e tornou-se discípulo e amigo de Paulo de Tarso, porém segundo seu próprio relato, não chegou a conhecer pessoalmente Jesus Cristo, pois ainda era muito criança quando o Messias foi crucificado. Paulo o chamava de colaborador e de médico amado e segundo o testemunho dosAtos dos Apóstolos e das Cartas de São Paulo, que constituem os únicos dados biográficos autênticos, acompanhou o apóstolo em sua segunda viagem missionária de Trôade a Filipos, onde permaneceu por seis anos seguintes. Depois novamente acompanhou Paulo, desta vez  numa viagem de Filipos a Jerusalém (57-58). Também esteve presente na prisão do apóstolo em Cesaréia e o acompanhou até Roma. Com a execução do apóstolo e seu mestre (67), deixou Roma e, de acordo com a tradição cristã, enquanto escrevia seu Evangelho, teria pregado em Acaia, na Beócia e também na Bitínia, onde teria morrido (70). Porém existem várias versões sobre o local e como morreu. Uma versão registra que foi martirizado em Patras e, segundo outras, em Roma, ou ainda em Tebas. Comprometido com a verdade histórica, registrou em seu evangelho o que ouvira diretamente dos apóstolos e discípulos que testemunharam a vida de Jesus. Uma tradição bizantina mais tardia, no século VI, quase com certeza apócrifa, considera que ele também se dedicava à pintura e chegou a lhe atribuir alguns retratos de Maria, mãe de Jesus. O exame do vocabulário de seu Evangelho levou a crítica moderna a confirmar a antiga tradição de que era um médico e excelente escritor, preocupado em manter-se fiel aos fatos históricos e, politicamente, com as injustíças sociais. Seu símbolo como evangelista é o touro e, na tradição litúrgica, seu dia é comemorado em 18 de outubro.OBS.: Os outros evangelhos sinóticos são os de Marcos e o de Mateus. Os três Evangelhos são assim chamados porque permitem uma vista de conjunto, dada a semelhança de suas versões e apresentam Jesus como uma personagem humana destacando-se dos comuns pelas suas ações milagrosas. O Quarto Evangelho, o de João, descreve um Jesus como um Messias com um carácter divino, que traz a redenção absoluta ao mundo, relatando a história de Jesus de um modo substancialmente diferente, pelo que não se enquadra nos sinópticos. Em bom português sinóptico vem do grego synoptikós, que significa de um só golpe de vista entender várias coisas. Relativo a sinopse; que tem forma de sinopse; resumido.

ERIBERTO LEÃO, ator global ao lado do Mister Brasil 2012, WILLIAN RECH

domingo, 29 de julho de 2012

A vida e a obra de Allan Kardec, Hippolyte Léon Denizard Rivail, ou simplesmente Allan Kardec, foi o codificador da Doutrina Espírita. Antes de conhecermos melhor a vida deste professor francês, mostraremos como foi seu primeiro contato com o mundo espiritual, que consequentemente serviu de marco inicial para o Espiritismo.


Kardec e os Espíritos

Em 1855, Hippolyte Léon Denizard Rivail, professor francês de aritmética, pesquisador de astronomia e magnetismo, foi convidado por um amigo seu a ver de perto estas manifestações que ocorriam nos salões da capital francesa. Rivail era discípulo de Pestalozzi, chamado de pai da pedagogia moderna, e casado com Amélie Gabrielle Boudet. Nascido em 03 de outubro de 1804, na cidade de Lyon, já ouvira sobre o assunto das mesas girantes e não entendia bem o que estava acontecendo. Homem criterioso, Rivail não se deixava levar por modismos e como estudioso do magnetismo humano acreditava que todos os acontecidos poderiam estar ligados à ação das próprias pessoas envolvidas, e não de uma possível intervenção espiritual.
O professor então participou de algumas sessões, e algo começou a intrigá-lo. Percebeu que muitas das respostas emitidas através daqueles objetos inanimados fugiam do conhecimento cultural e social dos que faziam parte do "espetáculo". Como os móveis, por si só, não poderiam mover-se, fatalmente havia algum tipo de inteligência invisível atuando sobre os mesmos, e respondendo aos questionamentos dos presentes.
Rivail presenciava a afirmação daqueles que se manifestavam, dizendo-se almas dos homens que viveram sobre a Terra. Foi então, que uma das mensagens foi dirigida ao professor. Um ser invisível disse-lhe ser um Espírito chamado Verdade e que ele, Rivail, tinha uma missão a desenvolver, que seria a codificação de uma nova doutrina .
Atento aos dizeres do Espírito, e depois de muitos questionamentos à entidade, pois não era homem de impressionar-se com elogios, resolveu aceitar a tarefa que lhe fora incumbida.
O Espírito de Verdade disse-lhe ser de uma falange de Espíritos superiores que vinha até aos homens cumprir a promessa de Jesus, no Evangelho de João, capítulo XIV; versículos 15 a 26: "E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conhecereis, porque habita convosco e estará em vós... Mas, aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito".
Através dos Espíritos, Rivail descobriu que em uma de suas encarnações anteriores foi um sacerdote druida, de nome Allan Kardec.
Foi então que resolveu adotar este pseudônimo durante a codificação da nova doutrina, que viria a se chamar Doutrina Espírita ou Espiritismo. Kardec assim procedeu para que as pessoas, ao tomarem conhecimento dos novos ensinamentos espirituais, não os aceitassem por ser ele, um conhecido educador, quem estivesse divulgando. Mas sim, que todos os que tivessem contato com a boa nova a aceitassem pelo seu teor racional e sua metodologia objetiva, independente de quem a divulgasse ou a apoiasse.
A Codificação
A partir daí foram 14 anos de organização da Doutrina Espírita. No início, para receber dos Espíritos as respostas sobre os objetivos de suas comunicações e os novos ensinamentos, Kardec utilizou um novo mecanismo, a chamada cesta-pião: um tipo de cesta que tinha em seu centro um lápis. Nas bordas das cestas, os médiuns, pessoas com capacidade de receber mais ostensivamente a influência dos Espíritos, colocavam suas mãos, e através de movimentos involuntários, as frases-respostas iam se formando. Julie e Caroline Baudin, duas adolescentes de 14 e 16 anos respectivamente, foram as médiuns mais utilizadas por Kardec no início.
Com o decorrer do tempo, a cesta-pião foi dando lugar à utilização das próprias mãos dos médiuns, fenômeno que ficou conhecido como psicografia.
Todas as perguntas e respostas feitas por Kardec aos Espíritos eram revisadas e analisadas várias vezes, dentro do bom senso necessário para tal. As mesmas perguntas respondidas pelos Espíritos através das médiuns eram submetidas a outros médiuns, em várias partes da Europa e América. Assim, o codificador viajou por cerca de 20 cidades. Isso para que as colocações dos Espíritos tivessem a credibilidade necessária, pois estes médiuns não mantinham contato entre eles, somente com Kardec.
Este controle rígido de tudo o que vinha de informações do mundo espiritual ficou conhecido por "Controle Universal dos Espíritos". Disto, estabeleceu-se dentro da Doutrina Espírita que qualquer informação vinda do plano espiritual só terá validade para o Espiritismo se for constatada em vários lugares, através de diversos médiuns, que não mantenham contato entre si. Fora isso, toda comunicação espiritual será uma opinião particular do Espírito comunicante.
Com todo um esquema coerentemente montado, Allan Kardec preparou o lançamento das cinco Obras Básicas da Doutrina Espírita, a Codificação, tendo início em 1857 com o lançamento de "O Livro dos Espíritos". Estes livros contêm toda a teoria e prática da doutrina, os princípios básicos e as orientações dos Espíritos sobre o mundo espiritual e sua constante influenciação sobre o mundo material.
Durante a codificação, Kardec lançou um periódico mensal chamado "Revista Espírita", em 1858. Nele, comentava notícias, fenômenos mediúnicos e informava aos adeptos da nova doutrina o crescimento da mesma e sua divulgação. Servia várias vezes como fórum de debates doutrinários, entre partidários e contrários ao Espiritismo. A Revista Espírita foi a semente da imprensa doutrinária.
No mesmo ano, Kardec viria a fundar a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Constituída legalmente, a entidade passou a ser a sociedade central do Espiritismo, local de estudos e incentivadora da formação de novos grupos.
Allan Kardec desencarnou em 31 de março de 1869, aos 65 anos, vítima de um aneurisma. Sua persistência e estudo constantes foram essenciais para a elaboração do movimento espírita e organização dos ensinos do Espírito de Verdade

Chico Xavier estar concorrendo ao maior brasileiro de todos os tempos no programa apresentado pela emissora de televisão SBT, confira a biografia de um homem que viveu para caridade.


Vida

Nascido em Pedro Leopoldo, região metropolitana de Belo Horizonte, era filho de Maria João de Deus e João Cândido Xavier. Educado na fé católica, Chico teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927, após
fenômeno obsessivo verificado com uma de suas irmãs. Passa então a estudar e a
desenvolver sua mediunidade que, como relata em nota no livro Parnaso de
Além-Túmulo, somente ganhou maior clareza em finais de 1931. O seu nome de batismo
Franciso de Paula Cândido foi dado em homenagem ao santo do dia de seu
nascimento, substituido pelo nome paterno de Francisco Cândido Xavier logo que
rompeu com o catolicismo e escreveu seus primeiros livros e mudado oficialmente
em abril 1966, quando da segunda viagem de Chico aos Estados Unidos. O mais conhecido
dos espíritas brasileiros contribuiu para expandir o movimento espírita
brasileiro e encorajar os espíritas a revelarem sua adesão à doutrina
sistematizada por Allan Kardec. Sua credibilidade serviu de incentivo para que
médiuns espíritas e não-espíritas realizassem trabalhos espirituais abertos ao
público. Chico é lembrado principalmente por suas obras assistenciais em
Uberaba, cidade onde faleceu. Nos anos 1970 passou a ajudar pessoas pobres com
o dinheiro da vendagem de seus livros, tendo para tanto criado uma fundação.

Infância
Segundo biógrafos, a mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira vez aos quatro anos de idade, quando ele respondeu ao pai sobre ciências, durante conversa com uma senhora sobre gravidez. Ele dizia
ver e ouvir os espíritos e conversava com eles. Aos 5 anos conversava com a
mãe, já desencarnada. Na casa da madrinha, foi muito maltratado, chegando a
levar garfadas na barriga. Aos sete anos de idade, saiu da casa da madrinha
para voltar a morar com o pai, já casado outra vez. Ele, para ajudar nas
despesas da casa trabalhava e estudava em escola pública. Por conseqüência,
dormia apenas sete horas por dia.
  
Juventude
No ano de 1924, termina o curso primário e não voltou a estudar, começando a trabalhar como auxiliar de cozinha em um restaurante no ano de 1925. No mês de maio de 1927, participou de uma sessão espírita onde vê
o espírito de sua mãe, que lhe aconselha ler as obras de Allan Kardec, em junho
ajudou a fundar o Centro Espírita Luiz Gonzaga, e em julho inicia os trabalhos
de psicografia escrevendo 17 páginas. Em 1928, aos 18 anos, começou a publicar
suas primeiras mensagens psicografadas nos jornais O Jornal, do Rio de Janeiro,
e Almanaque de Notícias, de Portugal.


Falecimento
Chico Xavier desencarnou (faleceu) aos 92 anos de idade em decorrência de parada cardíaca. Conforme relatos de amigos e parentes próximos, Chico teria pedido a Deus para morrer em um dia em que os brasileiros estariam
muito felizes, e que o país estaria em festa, por isso ninguém ficaria triste
com seu passamento. O país festejava a conquista da Copa do Mundo de futebol de
2002 no dia de seu falecimento. Chico foi eleito o mineiro do século XX,
seguido por Santos Dumont e Juscelino Kubitschek. Recentemente, iniciou-se a
construção de um centro em sua homenagem. Antes de sua morte, ele havia deixado
uma espécie de código com pessoas de sua confiança para que pudessem ratificar
sua presença quando houvesse um contato. Já nos aproximamos do décimo ano de
sua morte e nenhum contato foi confirmado até o momento.
  
Psicografias
Alegoria que representa, segundo a ótica espírita, o médium Chico Xavier psicografando uma mensagem do Espírito de Emmanuel, (por André Koehnne).



Chico Xavier psicografou 451 livros , sendo 39 publicados após a morte. Nunca admitiu ser o autor de nenhuma dessas obras. Reproduzia apenas o que os espíritos lhe ditavam. Por esse motivo, não aceitava o dinheiro
arrecadado com a venda de seus livros. Vendeu mais de 50 milhões de exemplares
em português, com traduções em inglês, espanhol, japonês, esperanto, italiano,
russo, romeno, mandarim, sueco e braile. Psicografou cerca de 10 mil cartas de
mortos para suas famílias. Cedeu os direitos autorais para organizações
espíritas e instituições de caridade, desde o primeiro livro.


Suas obras são publicadas pelo Centro Espírita União, Casa Editora O Clarim, Edicel, Federação Espírita Brasileira, Federação Espírita do Estado de São Paulo, Federação Espírita do Rio Grande do Sul, Fundação Marieta
Gaio, Grupo Espírita Emmanuel s/c Editora, Comunhão Espírita Cristã, Instituto
de Difusão Espírita, Instituto de Divulgação Espírita André Luiz, Livraria
Allan Kardec Editora, Editora Pensamento e União Espírita Mineira.

Seu primeiro livro, Parnaso de Além-Túmulo, com 256 poemas atribuídos a poetas mortos, entre eles os portugueses João de Deus, Antero de Quental e Guerra Junqueiro, e os brasileiros Olavo Bilac, Cruz e Sousa e
Augusto dos Anjos, foi publicado pela primeira vez em 1932. O livro gerou muita
polêmica nos círculos literários da época. O de maior tiragem foi Nosso Lar,
publicada no ano de 1944, atualmente com mais de 2 milhões cópias vendidas,
atribuído ao espírito André Luiz, sendo o primeiro volume da coleção de 17
obras, todas psicografadas por Chico Xavier, algumas delas em parceria com o
médico mineiro Waldo Vieira.
  
Uma de suas psicografias mais famosas, e que teve repercussão mundial, foi a do caso de Goiânia em que José Divino Nunes, acusado de matar o melhor amigo, Maurício Henriques, foi inocentado pelo juiz que
aceitou como prova válida (entre outras que também foram apresentadas pela
defesa) um depoimento da própria vítima, já falecida, através de texto
psicografado por Chico Xavier. O caso aconteceu em outubro de 1979, na cidade
de Goiânia, Goiás. Assim, o presumido espírito de "Maurício" teria
inocentado o amigo dizendo que tudo não teria passado de um acidente.


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Modelo: Benilso Júnior e sua linda namorada,Hially Karoline