Dr. da Estética Maykon Menezes

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Melhor Linha de Cosméticos do Brasil

sexta-feira, 4 de maio de 2012

AGORA APRESENTAREMOS A BIOGRAFIA E DISCOGRAFIA DOS CANTORES E CANTORAS MAIS FAMOSOS DO BRASIL E NO MUNDO.PARA INICIAR APRESENTAMOS A RAINHA DO SAMBA:ALCIONE A VOZ MAIS POTENTE DA AMERICA LATINA INTITULADA PELA ONU(Organização das Nações Unidas)

Quem a ouve não esquece... Voz exuberante e inconfundível à serviço da alma, refletindo a entrega de quem não teme se doar por inteiro. O poder e a sensualidade da voz negra que tinge a aquarela da música brasileira de marrom, com todo o suingue, brilhantismo e carisma de quem tem certeza que não está aqui por acaso. Vinte e oito discos de ouro e oito de platina, sendo dois deles de platina duplo. Inúmeros prêmios da MPB: Sharp de Música, Caras, Globo de Ouro, Rádio Globo, o Antena de Ouro, Tim, entre outros. Além desses, prêmios de grande vulto internacional como O Pensador de Marfim (concedido pelo Governo de Angola), Personalidade Negra das Artes (concedido pelo Conselho Internacional de Mulheres) e A Voz da América Latina (concedido pela ONU). Filha do nosso chão, orgulho nosso. Considerada um dos orgulhos do Maranhão, a cantora Alcione recebeu várias homenagens não apenas na sua terra natal como em diversas partes do Brasil. Apenas para citar as mais importantes, veja: Alcione virou nome de um importante teatro, localizado no centro histórico de São Luís, sua terra natal; Em 2003 foi inaugurado, também em São Luís, o Elevado Alcione Nazareth, um importante viaduto que liga os bairros Ipase e Vila Palmeira. No Rio de Janeiro, foi tema de samba-enredo em 1994 da escola de samba Unidos da Ponte, com o enredo Marrom da cor do samba, embora a cantora se declare amante da escola de samba Mangueira. 
Alcione recebeu diversos prêmios ao longo da carreira, dos quais vários discos de ouro e platina. Uma prova disso, desde de o início do Prêmio Tim de Música que ela sempre é eleita como a melhor cantora de samba, fazendo parte também do ABC da Música composto por: A: Alcione, B: Beth Carvalho e C: Clara Nunes. Uma mulher, uma negra, uma nordestina, uma brasileira guerreira: Alcione, a Marrom!

Marrom, assim é conhecida uma das maiores sambistas do Brasil. Alcione Nazaré sempre teve a música em sua vida. Desde criança acompanhava seu pai na banda da Polícia Militar, na qual ele era maestro. Nascida em São Luís do Maranhão, a cantora viveu sua juventude no Rio de Janeiro e iniciou sua carreira profissional aos 20 anos de idade. Sua primeira aparição em público foi na antiga TV Excelsior. Em 1972, gravou o seu primeiro compacto e um ano depois gravou outro, mas nenhum deles deu a Alcione o sucesso merecido. Nessa época, sua voz e seu trompete já haviam conquistado produtores internacionais e, sem o reconhecimento do público brasileiro, Alcione passou dois anos fazendo shows em outros países, como Portugal e México.
No ano de 1975, já de volta ao Brasil, gravou o seu primeiro LP “A Voz do Samba”, que trazia em uma das faixas a canção “Não Deixe o Samba Morrer”, que alavancou a carreira nacional da sambista. A partir daí, Alcione não parou mais. Sua discografia conta com o LP “Morte de Um Poeta”, de 1976, “Pra que Chorar?”, de 1977, que vendeu mais de 400 mil cópias e “Alerta Geral”, de 1978, com a música “Sufoco”, que lhe rendeu um programa de MPB com o mesmo nome, na Rede Globo.
Com a média de um LP gravado por ano, Alcione alcançou o patamar de Estrela da MPB Brasileira. Lançou “Gostoso Veneno” em 1979, “E Vamos à Luta” em 1980 e “Alcione” em 1981, sempre colocando músicas nas paradas de sucesso. Sua primeira coletânea foi gravada em 1982, quando Marrom comemorou seus 10 anos de carreira. No mesmo ano, a maranhense mudou de gravadora e lançou “Vamos Arrepiar”, um de seus melhores discos, segundo a crítica. Seu sucesso aumentou em 1983, quando gravou, pela primeira vez, uma balada romântica, “Qualquer Dia Desses”, de Reginaldo Bessa e que fazia parte do seu 10º trabalho, “Almas e Corações”.
O disco “Da Cor do Brasil” trouxe novidades à carreira da cantora. Mangueirense de coração, ela fez uma homenagem à Escola na música “Mangueira Estação Primeira” e decidiu gravar, a cada LP, uma canção de cada escola de samba do Rio de Janeiro, projeto idealizado por Clara Nunes, de quem Alcione era amiga. Esse trabalho contou ainda com a participação de Maria Bethânia e a primeira gravação de um forró feito pela intérprete. Em 1985, lançou seu 12º LP, “Fogo da Vida”, e na seqüência, “Fruto e Raiz” (1986), o maior sucesso de sua carreira e que alcançou a marca de 700 mil cópias vendidas, rendendo o disco de platina duplo com o ‘hit’ “Garoto Maroto”.
“Nosso Nome: Resistência”, lançado em 1987, não decepcionou os fãs. A canção “Estranha Loucura” e a regravação da música “Autonomia”, de Cartola, mantiveram a qualidade dos trabalhos anteriores. Sinônimo de sucesso, Alcione lançou, em 1988, “Ouro Cobre”, em 1989, a coletânea “Simplesmente Marrom” e logo depois, 1990, mais um disco de músicas inéditas, chamado “Emoções Reais”. 1991 foi um ano de trabalho intenso por países da Europa e da África. Na volta, lançou “Promessa” (1992) e no ano seguinte, “Pulsa Coração”, que vendeu mais de 100 mil discos e contou com um dueto da Marrom com Emílio Santiago na canção “Amor de Corpo e Alma”.
Em 1994, lançou “Brasil de Oliveira da Silva do Samba” e em 1995, no disco “Profissão Cantora”, homenageou a própria profissão e re-gravou sucessos como “Falsa Consideração” e “Explode Coração”. O disco seguinte foi inspirado na cultura maranhense, “Tempo de Guarnicê”, de 1996, que trouxe ainda a primeira gravação em inglês feita por Alcione, “Overjoyed”, de Stevie Wonder. No disco “Valeu”, de 1997, Alcione re-gravou músicas dos grupos de pagode lançados por ela e que na época faziam sucesso, como Só Pra Contrariar e Art Popular.
Para comemorar os 25 anos de carreira, Marrom lançou em 1998 o disco “Celebração”, que reuniu seus antigos sucessos em duetos, como “Não Deixe o Samba Morrer” com Cássia Eller, “Estranha Loucura” com Alexandre Pires e ”Linda Flor” com Maria Bethânia. Em 1999, a intérprete realizou um sonho com o CD “Claridade”, no qual ela fez uma homenagem à Clara Nunes, cantando seus maiores sucessos. Nos anos seguintes, lançou os trabalhos “Nos Bares da Vida” (2000) - seu primeiro CD ao vivo - e “A Paixão tem Memória” (2001).
O lançamento do CD “Alcione ao Vivo”, em 2002, marcou os 30 anos de carreira da Marrom, reuniu seus principais sucessos e rendeu o disco de platina. Em 2003, devido ao sucesso do primeiro “ao vivo”, a cantora lançou “Alcione ao Vivo II”, que trouxe as participações de Jamelão, do grupo de dança “Tambor de Crioula” e de Maria Bethânia. Além disso, o CD gravado no Rio de Janeiro também foi lançado em DVD, o primeiro de sua trajetória vitoriosa.
Em 2004, Alcione lançou o CD “Faz Uma Loucura por Mim”, um trabalho recheado com músicas inéditas, de compositores consagrados como Michael Sullivan e de novos talentos como Vander Lee. Um ano depois, a cantora estava de volta ao mercado com o disco “Uma Nova Paixão”, que faz um passeio musical com romantismo, samba e partido alto.

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